Dance Of Days : Na Estrada

Punk-Rock / Brazil
(2013 - Hearts Bleed Blue Records)
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1. DANCE RÁDIO, DANCE

Holden Caulfields do mundo uni-vos!
Gregor Samsas,
Todos que levam consigo a chama!
Que não aceitam
Morrer de tristeza como final.

Este é um chamado
A todas as crianças do campo
Que cresceram sem perder a esperança.
Nossa frequência toma as ruas,
Mostra a que viemos.

[Chorus]
Hoje tomamos o mundo
E a sua rádio ouvirá as guitarras
Dos porões e garagens,
Das bandeiras e corações.
Hoje tomamos o mundo
E a sua rádio está expropriada
Em nome das luzes que brilham
Pra vencer o escuro.

Que cada um que já chorou ouvindo Smiths
Saiba não estar só.
Cada um que quis
Escalar carteiras escolares como
Os poetas mortos.

Por décadas fizeram
Calar nosso querer.
Que sua impotência lhes faça saber,
Vamos fazer depravações
Em seus enterros.

[Chorus]

Durrutis dos subúrbios, tomem as rádios,
Subcomandantes Marcos,
As poesias xerocadas
E espalhadas em preto e branco.
O pavio foi aceso, tomem as rádios,
Que agora não há volta.
E que cada coração leve consigo a revolução.

Hoje tomamos o mundo
E a sua rádio ouvirá as guitarras
Dos porões e garagens,
Das bandeiras e corações.
Hoje tomamos o mundo
E a sua rádio é das crianças do campo.
Então dance rádio, dance,
Que hoje o sol nasceu com corvos no céu.


2. CLANDESTINO

Eu não sou daqui.
Sou imigrante em meu próprio país.
Alguém distante,
Que vive feliz com pouca coisa.
Sabe, o coração sempre na boca...

Pego meu casaco e vou pras ruas.
Rosto ilegal de alma suja,
Sem lugar no céu
Ou no inferno.
Pronto pra lutar de peito aberto.

Que eu não sou daqui.
Eu vivo à parte.
E me sinto assim a maior parte do tempo.
Só eu contra o mundo.
Quieto, deslocado e vagabundo.

Se me falta o ar,
Sinto desespero e quero andar.
Sou gota no mar,
Mas sou ele inteiro
E quero mais.

Eu não sou daqui,
Sou estrangeiro,
E sinto saudade o tempo inteiro
Dos países e terras distantes
Que só vi nos filmes de amantes.

O meu coração é expatriado
E pula como um gato selvagem.
O meu passaporte é rabiscado
De canções e versos censurados.
Que eu não sou daqui,
Sou clandestino em minha vida.


3. E QUANDO RIMAR AMOR VAI SER PRA RÁDIO AM

Eu era tolo demais
Pra entender que explicar
Tudo que eu sentia
Só me complicava a vida.
Hoje até sei, mas nem ligo.
Porque sei que complicar
É meu jeito de encantar.
E que esse meu olhar perdido
Te arranca o sorriso
Que me encanta.

[Chorus]
Que se for amor, não deixe escapar.
Que só por amor faz bem rimar
Batom com tão bom,
Mar, cantarolar e larala-lala-lara-la...

Sei que já me ouviu falar tudo isso,
Mas meu ar,
Eu respiro exagero
E grito em desespero:
- Sem você eu não existo!
Que sou entregue demais,
E desisti de tentar
Conter esse furacão em mim,
A torcer o peito,
Espremendo teu nome sem parar.

[Chorus]

E quando for rimar amor
Vou ser cafona.
E quando for rimar amor
Vai ser pra rádio AM,
Que não tem vergonha de amar


4. NA ESTRADA

Fecho a janela,
Pois a vista me incomoda,
O vento é frio e faz lembrar que lá fora
Tanta coisa ainda me faz mal
Ligo o rádio e então tudo se vai
Quando é bom cantar assim
Só pra mim.

Três mil quilômetros a mais
Outro desvio, outro sinal
Me dizendo pra não encostar
Outro posto, um café pra não parar

Às vezes, em minha cabeça
Tudo é tão difícil
Então eu tento não pensar
No que não preciso
Tento olhar em frente
E não gritar meus erros
E não chorar com a
Chuva dançando pelo vidro

Seis mil quilômetros a mais
Outro desvio, outra partida
Me dizendo pra não retornar
Logo a frente há uma saída

[Chorus]
Que quando o dia me sorri
Me sinto leve e limpo
E deixo a poeira cobrir
O que foi tão ruim pra mim

Dez mil quilômetros a mais
Outro desvio, outra chance
Que a vida me dá pra acordar
Mas dessa vez eu não vou derrapar
Dessa vez quem dirige sou eu

[Chorus]

Então a mesma encruzilhada sempre vem:
Largar tudo ou seguir em frente?
Então eu tento achar um lugar pra descansar
Pra lavar o rosto e pensar
E nada é tão pesado assim

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